Foi realizado no passado dia 28 de janeiro o teste em referência. Alertado pela indignação de uma docente, que me reportava os “danos colaterais” causados em alunos e professores gerados sobretudo pela extensão da prova (que tinha a duração máxima de 45 minutos), fui ver. A prova tem 8 páginas, dois textos, dois grupos e 15 itens. O texto A é um mapa/gráfico contendo 18 informações relevantes. O texto B é um soneto. Há itens de associação (pergunta 1, com 8 hipóteses a seleccionar para 5 afirmações. Itens de escolha múltipla ─ seis ─ para seleccionar a resposta certa em 24 hipóteses. Um item de resposta aberta longa ─ produção de texto entre
Dimensão claramente excessiva. Custa a crer como é possível não controlar esta variável. Um exame não pode ser uma corrida de obstáculos. O seu fim primeiro não pode ser a testagem da velocidade dos alunos. E o mais grave é que a extensão das provas é uma tendência constante. Ainda há pouco tempo o demonstrei nos círculos académicos. Já basta o que basta. Não é preciso introduzir dimensões absurdas nestes exercícios intermédios.
Com a devida vénia ao José Matias Alves
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