PSD apresenta diploma para novo modelo de avaliação dos professores, mas deixa cair “suspensão”
O PSD entregou hoje no Parlamento um diploma que prevê a criação de um novo modelo de avaliação dos professores, mas deixa cair a palavra “suspensão”, preferindo agora falar em “substituição”.
“Nós não prevemos a suspensão, prevemos a substituição, o que eu diria que ainda é mais e melhor do que aquilo que numa fase inicial chegámos a defender, quando o primeiro ciclo avaliativo ainda estava a meio do campeonato”, afirmou o vice-presidente da bancada social-democrata Pedro Duarte, em declarações aos jornalista no Parlamento.
No projecto de resolução que o PSD entregou hoje na mesa da Assembleia da República a palavra “suspensão” não aparece, com os sociais-democratas a recomendar ao Governo que “no prazo de 30 dias” estabeleça “um novo modelo de avaliação do desempenho docente”.
Um modelo que, segundo os sociais-democratas, deve ser “justo, exequível, que premeie o mérito e a excelência e que contenha uma componente de avaliação orientada para o desenvolvimento profissional e melhoria do desempenho dos docentes e que contribua para a autonomia das escolas”.
Por outro lado, lê-se ainda no diploma, devem também ser "”riadas condições para que no primeiro ciclo de avaliação não resultem penalizações aos professores, designadamente para efeitos de progressão na carreira, derivadas de interpretações contraditórias da sua aplicação”.
Questionado sobre se esta recomendação do PSD ─ que chegou a defender a suspensão do actual modelo de avaliação dos professores ─ não representa um recuo, Pedro Duarte rejeitou a ideia, sublinhando que o partido pretende “é que se esqueça o modelo de avaliação que vigorou até hoje e que foi muito mau em todos os aspectos para a dignidade dos professores e para o funcionamento das escolas”.
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