terça-feira, 10 de novembro de 2009

Ir ao encontro das necessidades dos alunos

Agora que o professor deu atenção ao currículo e às actividades de aprendizagem sob a óptica do estí­mulo e da variedade, poderá estar a perguntar a si mesmo: Como é que eu organizo a minha sala de aula de forma a acomodar alunos com necessidades de aprendizagem diferentes? Como será que um ensino diferenciado realmente se manifesta na sala de aula, dia após dia?

Dediquemos algum tempo a rever os exemplos de sala de aula do capítulo 1 (páginas 10-11). Iremos verificar que a característica mais importante que distinguia as salas de aula de Larry Kimmer e de Marie Fuentes era o uso que faziam dos grupos. Sem chamar a atenção para os alunos que trabalha­vam em conjunto, Larry e Marie construíam peque­nos grupos com necessidades de aprendizagem semelhantes. Em outras alturas, talvez servindo-se de informação recolhida a partir do formulário de Projectos, apresentações e desempenhos, das pági­nas 40-43, agruparam os alunos de acordo com as suas preferências de aprendizagem. Ou, usando as fichas geradas pelo Inventário de interesses, das páginas 37-39, criaram grupos de aprendizagem colaborativos. Este uso flexível dos grupos de alu­nos é a essência do ensino diferenciado.

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