A nova ministra da Educação, caso seja ela a definir efectivamente a política do seu ministério, deverá concentrar a sua acção em quatro vectores essenciais:
● Pacificar o ambiente que existe entre a classe docente e a tutela, contribuindo de forma activa para ultrapassar a imensa quebra de confiança que se criou durante o mandato anterior. Para isso é essencial que reabra o processo de revisão do Estatuto da Carreira Docente e dê sinais inequívocos que o modelo de avaliação do desempenho é para ser substituído até final de 2009.
● Fomentar um clima de exigência, rigor e disciplina no trabalho quotidiano das escolas, a todos os níveis, incluindo uma responsabilização directa dos alunos (e famílias) pela sua assiduidade, pelo seu desempenho e comportamento na sala de aula e nos espaços escolares.
● Promover de forma consequente uma reflexão profunda sobre a reorganização dos ciclos de escolaridade, a estrutura curricular e os conteúdos programáticos das diversas disciplinas.
● Apostar num ensino de qualidade e não apenas de quantidade, em especial no que se refere à chamada escola a tempo inteiro e à ocupação plena dos tempos escolares. Mais escola não significa necessariamente melhor escola.
Fonte: A Educação do Meu Umbigo
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