Nos últimos anos, o mundo tem assistido a um dos mais rápidos e mais impressionantes milagres económicos da História universal: os milagres económicos de países como o Brasil, a China e a Índia. É verdade que a emergência destes países na cena internacional tem despoletado todo o tipo de reacções e de receios, devido ao peso e influência que estas economias têm no mundo. No entanto, vale a pena recordar que há apenas uma ou duas décadas atrás ninguém ou quase ninguém acreditava que o futuro próximo destes países seria risonho ou sequer promissor. Bem pelo contrário. Durante décadas, o Brasil foi caracterizado como o país do futuro, cujo futuro era sempre adiado por causa da incúria dos seus governantes e pelo desperdício dos seus recursos. A China permanecia como um gigante de pés de barro, onde líderes carismáticos condenavam os seus súbditos a uma vida de privação e de pobreza. E 40 anos após a independência, a Índia permanecia num ritmo vagaroso de desenvolvimento, o que levou muitos analistas a apelidarem de forma pejorativa a chamada “taxa de crescimento hindu”.
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