quinta-feira, 20 de maio de 2010

Vale a pena pensar nisto

O texto que se segue encontrei-o aqui e recomendo a sua leitura.

«Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma turma inteira.

Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e ‘justo’. O professor então disse: Ok, vamos fazer um experiência socialista nesta turma. Ao invés de dinheiro, usaremos as suas notas nas provas.”
Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam ‘justas’. Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um “A”...

Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam “B”. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado. Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Com um resultado, a segunda média das provas foi “D”.
Ninguém gostou.

Depois da terceira prova, a média geral foi um “F”.
As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela turma. A busca por ‘justiça’ dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala.

Portanto, todos os alunos repetiram o ano... Para sua total surpresa.
O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque ela foi baseada no menor esforço possível da parte de seus participantes.
Preguiça e mágoas foi o seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha começado.
Quando a recompensa é grande”, disse ele, “o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem o seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável.”

“É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar a alguém aquilo que não tira de outro alguém. Quando metade da população entende a ideia de que não precisa de trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a.”»

Adrian Rogers (1931)

2 comentários:

JJC disse...

Embora interessante, a fábula não autoriza - em meu entender - o último parágrafo "moralista". O problema não está em "penalizar os ricos"; está em distribuir mal a riqueza, antes de mais. Há gente que tem dois empregos (ou reforma + emprego; ou vencimentos + prémios obscenos). A minha filha tem uma licenciatura a sério e ganha umas mil vezes menos o salário mensal de, por exemplo, o sr. Armando Vara. É justo?
Abraço!
JJC

TELMO BÉRTOLO disse...

Caro Amigo,
Quem tem os amigos certos, ganha quanto quer... O mal não é, a meu ver, haver pessoas ricas. O mal é haver cada vez mais pobres. Nuvens negras se avizinham. Não é só a provocada pelo vulcão que causa dificuldades...