― Para si, qual a chave para mudar a educação em Portugal?
Julgo que será fundamental uma espécie de regresso das designadas “Artes Liberais”, permitindo o regresso indispensável de uma composição disciplinar fulcral que garanta a formação e incorporação de uma visão de fundo aos saberes em aquisição durante o percurso escolar dos alunos. Portanto, julgo ser indispensável, para esse, efeito haver coragem política e governamental de modo a apostar em paradigmas sociais, económicos, culturais e educativos substancialmente distintos dos vigentes na actualidade, abdicando do exageradamente tecnológico em prol das promissoras estratégias interdisciplinares, nas quais as humanidades funcionam como o sustentáculo da reflexão e do pensamento.
― Qual o papel reservado aos professores nessa mudança?
Aos professores caberá, certamente, o desenvolvimento contínuo de uma sensível habilidade e ciência para aproximar e conferir sentido aos diferentes ramos do saber, enriquecendo, deste modo, as suas práticas pedagógicas e a aprendizagem dos seus alunos.
Correio da Educação ― ASA n.º 361 ― 16.04.2010
Comentário:
Para quem ensina a língua portuguesa, deve investigar bastante mais, para não cometer os erros que aparecem nesta entrevista. Por outro lado, é dever de qualquer publicação corrigir aquilo que um entrevistado diz de modo incorrecto. Eu que já fui jornalista, costumava fazer isso, quando recolhia informação e lá apareciam uns erros que não devem ser transcritos… Infelizmente os jornais e outras publicações actualmente deixam passar isto com relativa frequência. Até parece que não há correctores…
Um comentário:
Antes de mais, os meus parabéns pelo blog. Visito várias vezes.
Não sou de Português, e por isso peço desculpa pela minha ignorância. Contudo, gosto imenso de aprender.
No texto (entrevista) transcrito, apenas vejo um erro: "para esse, efeito "; não deveria ter a vírgula. Está a referir-se a isto ou existe algum outro erro de sintaxe?
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