sexta-feira, 5 de agosto de 2011

FNE antevê falta de professores nas escolas

Declarações da vice-secretária-geral da Federação Nacional da Educação

Escolas sem professores é “erro gravíssimo”

A vice-secretária-geral da Federação Nacional da Educação, Lucinda Dâmaso, admitiu esta quarta-feira, à Lusa, que “será um erro gravíssimo” as escolas ficarem sem professores devido aos cortes orçamentais.

Lucinda afirma que as escolas perdem, deste modo, a capacidade para enfrentar “problemas de ordem pedagógica”, considerando que “num país onde a taxa de abandono escolar é tão elevada, onde o insucesso é tão elevado, todos os professores são precisos para minimizar estas situações.

O ministro Nuno Crato afirmou na passada terça-feira que vai haver “bastantes” professores não colocados e “muitos” sem horários.

Relativamente à avaliação dos professores, a dirigente da FNE espera que dia 12 de Agosto surja uma proposta de diploma para que comece a ser discutida na primeira ronda negocial com o Governo e prefere aguardar mais informações sobre a opção pelo ensino particular em contrato de associação com o Estado.

No que diz respeito às dúvidas do Ministro da Educação, Nuno Crato, relativamente ao programa Novas Oportunidades, a sindicalista defende a realização de um estudo sobre as repercussões da iniciativa: “A avaliação é fundamental, é necessária, não só nas novas oportunidades, como em todas as outras situações. Parece-nos que depois de uma avaliação correcta e de uma avaliação profunda há que fazer as alterações que podem ser necessárias e há que deixar aquilo que está bem.

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