As cerca de 60 escolas integradas nos Territórios Educativos de Intervenção Prioritária, localizadas em contextos sócio-económicos desfavorecidos e com elevadas taxas de abandono e insucesso escolar, vão poder a partir deste ano contratar directamente todos os seus professores.
“A partir deste ano, todos os professores desses estabelecimentos de ensino, mesmo os dos quadros, passarão a ser recrutados directamente pelas próprias escolas. Mais autonomia que isto não há”, disse à Lusa o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos.
De acordo com uma proposta de portaria conjunta dos ministérios das Finanças e da Educação, que será ainda negociada com os sindicatos do sector, as escolas “definem os grupos de recrutamento a concurso, os requisitos de acesso, os critérios de selecção, de desempate, de exclusão e as listas finais de colocação”.
A medida justifica-se, segundo o secretário de Estado, com as “características e dificuldades especiais destes estabelecimentos de ensino”, sendo por isso necessário recrutar professores “com competências específicas” e com “muita vontade de trabalhar lá”.
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Um comentário:
Então não queriam a regionalização? A interactividade desenvolvida até às últimas consequências! Uma ampla janela, melhor, uma ampla varanda de oportunidades, onde o mais raquítico pelintra poderá ver-se catapultado ao mais mediático gestor, director ou outro cargo que rime com isso. E depois acontece como ao Boavista (e se não tiverem cuidado, a outros), de vitória em vitória até à derrota final. Haja saúde! Octávio Lima (ondas3.blogs.sapo.pt)
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