Depois de apresentar um requerimento em que questionava a alegada discriminação das crianças institucionalizadas devido ao regulamento do programa e-escolinhas, o Grupo Parlamentar do PSD apresentou hoje um segundo pedido de esclarecimentos, idêntico ao primeiro, mas relativo às condições impostas pelo programa e-escolas, destinado a crianças do 5.º ao 12.º ano de escolaridade. Isto porque, segundo a instituição que esteve na origem da iniciativa dos sociais-democratas, é este segundo grupo que, “na prática”, “não tem acesso aos computadores”.
A decisão de fazer um segundo requerimento foi tomada depois de direcção do Centro Paroquial de Promoção Social Rainha Santa Mafalda, de Arouca, ter anunciado, ontem, que, ao contrário do que o PSD alegava no primeiro (e que o PÚBLICO reproduziu), as crianças do 1.º ciclo do ensino Básico da instituição já dispõem do computador Magalhães, entregue no âmbito do programa e-escolinha.
Em comunicado, o responsável pelo Centro, o padre João Pedro Bizarro, sublinha que “o principal motivo da exposição enviada” ao primeiro-ministro e ao deputado social-democrata André Almeida “está relacionado com o programa e-escola”, no qual a instituição gostaria de inscrever 32 crianças e jovens. Não o pode fazer, explica, porque “os encargos económicos que daí advém são incomportáveis” para a sua e “para qualquer outra Instituição Particular de Solidariedade Social”.
(Continua…)
Fonte: PÚBLICO
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