segunda-feira, 27 de outubro de 2008

OPINIÃO > Vasco Pulido Valente: «A ficção do ensino»

Há precisamente um ano, Vasco Pulido Valente publicava no jornal PÚBLICO uma das suas habituais crónicas, intitulada "A ficção do ensino", que terminava assim:
O "estatuto" anula a autoridade e a responsabilidade da família e promove a indisciplina e a violência na escola. Pior ainda, proclama oficialmente que o ensino é inútil. De facto, se até o Parlamento protege quem falta, nada justifica perder tempo com aulas. Foi a isto que levou o "exemplo da Finlândia" e os computadores de Sócrates. Mas, como os números não descrevem a realidade, as taxas de insucesso e de abandono irão descer e a imagem estatística de Portugal irá melhorar. Maria de Lurdes Rodrigues criou uma fama de bom senso e coragem. Nunca acreditei muito nessa propaganda. Suspeitei sempre que ela não seria capaz de resistir à influência corruptora do ministério. Não resistiu.
Decorrido um ano, vale a pena ler ou reler a mesma crónica.

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