quinta-feira, 30 de junho de 2011

FNE toma posição sobre propostas do Governo

(…)

Fica também por saber em que consiste a simplificação do Estatuto da Carreira Docente com reforço das competências do director; em que é que se traduz a “selecção inicial de professores”, articulada com o ”modelo de selecção e de profissionalização em serviço”; o que significa “incrementação progressiva da descentralização de competências no domínio dos estabelecimentos de ensino, em cada comunidade e município, integrando as escolas nas suas comunidades locais.”; como e com quem vai ser feito o “acompanhamento e avaliação da aplicação das leis estruturantes do Ensino Superior aprovadas nos últimos anos e já implantadas no terreno, e sua revisão e melhoria nos aspectos que se revelem deficientes.

Fica por referir o que se vai fazer em relação às estruturas pedagógicas das escolas, ao regime de administração e gestão das escolas, ao modelo de fusões de agrupamentos, à educação especial, à formação contínua de docentes e de trabalhadores de apoio educativo; às actividades de enriquecimento curricular; às alterações curriculares no ensino básico e secundário; à identificação dos conteúdos funcionais dos trabalhadores de apoio educativo; à delimitação de competências de gestão de recursos humanos entre as autarquias e as direcções das escolas.

Também a questão da precariedade de emprego em educação fica à margem do Programa do Governo. Entendendo as atuais dificuldades orçamentais, julgamos que, em termos de qualidade e dignidade do trabalho na área da educação, em resposta a necessidades efetivas do sistema educativo, o Governo não pode demitir-se da responsabilidade de impedir o trabalho precário.

Finalmente, não nos sentimos satisfeitos com a afirmação de que se vai simplesmente reformar o modelo de avaliação de desempenho, quando o que os portugueses votaram nos programas dos partidos que sustentam o Governo era a substituição do modelo vigente por um outro que consiga ser sério, justo, credível e rigoroso. E registamos com preocupação o reforço das competências dos diretores a este nível, sem que exista um sistema de formação para o exercício destas funções, e sem que exista um sistema credível para a sua avaliação.

Nesta matéria torna-se urgente e necessário o fim do atual sistema de avaliação, que ao longo destes últimos anos apenas trouxe conflitos e mal estar às escolas, não tendo contribuído em nada para a melhoria das práticas e qualidade do exercício profissional dos docentes, bem pelo contrario, uma vez que os ocupou em demasia num conjunto de tarefas burocráticas que deviam ter sido evitadas. Assim, tendo em conta as posições e iniciativas, assumidas antes das últimas eleições legislativas pelos partidos que agora compõem o Governo, bem como os princípios enunciados no programa de Governo apresentado, julgamos fundamental o respeito pelas posições assumidas e consequentemente o FIM imediato deste modelo de avaliação injusto e burocrático, permitindo nesta reta final de ano lectivo que os docentes se concentrem no trabalho que estão a realizar, dando desde já início a um processo negocial que procure encontrar um modelo de avaliação de desempenho justo, transparente e credível que seja mobilizador das boas práticas.

Texto integral

Paulo Guinote pronuncia-se na Antena 1 sobre as propostas do Governo

Paulo Guinote, administrador do blogue “A Educação do meu Umbigo” e Professor do 2.º Ciclo interveio no programa “Antena Aberta” da Antena 1 sobre as propostas do Governo para a Educação. A ouvir sobretudo a partir do minuto 31.

RTP - ANTENA ABERTA

Calendário escolar 2011/2012


ver projecto de despacho sobre o Calendário Escolar

terça-feira, 28 de junho de 2011

Governo apresenta programa

Ministro da Educação admite rever avaliação dos docentes

O ministro da Educação, Nuno Crato, admitiu que este processo de avaliação tem de ser revisto. «Vai tudo ser discutido no programa do Governo», disse à saída da tomada de posse dos novos secretários de Estado, que decorreu esta terça-feira, no Palácio de Belém.

TVI24

Ouçamos as ideias de João Casanova...

João Casanova de Almeida entrevistado pela Odivelas TV, antes de ser escolhido para secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar.


domingo, 26 de junho de 2011

Políticos não gostam de comboios?

Razia idêntica à do fim dos anos de 1980

Estudo entregue à troika propõe fecho de 800 km de linha férrea

26.06.2011 — 13:49 Por Carlos Cipriano

Documento feito, à revelia da Refer, pelo anterior Governo do PS deixa a rede ferroviária circunscrita basicamente ao eixo Braga-Faro, Beira Alta e Beira Baixa. Restantes linhas seriam amputadas ou desapareceriam.

A concretizar-se, será uma razia idêntica à do fim dos anos de 1980, quando Portugal encerrou 800 quilómetros de linhas de caminho-de-ferro, sobretudo no Alentejo e em Trás-os-Montes. O Governo de José Sócrates propôs à troika o encerramento de 794 quilómetros de vias-férreas, também com particular incidência no Norte e no Alentejo, mas desta vez incluindo algumas linhas do litoral, como a própria Linha do Oeste, que seria encerrada entre Louriçal e Torres Vedras (127 quilómetros).

O estudo foi realizado, à revelia da Refer, por uma equipa conjunta do Ministério das Finanças e do Ministério das Obras Públicas e Transportes. E consolida o fim das linhas que até agora estavam encerradas "provisoriamente" à espera de obras de modernização (Corgo, Tâmega, Tua e troços Figueira da Foz-Pampilhosa e Guarda-Covilhã, num total de 192 quilómetros). Inclui também a Linha do Douro, entre Régua e Pocinho (68 quilómetros), a Linha do Leste entre Abrantes e Elvas (130 quilómetros), a Linha do Vouga (96 quilómetros), o ramal de Cáceres (65 quilómetros), a Linha do Alentejo entre Casa Branca e Ourique (116 quilómetros). Esta última deixaria Beja sem comboios, apesar de, neste momento, a CP estar a preparar uma oferta especial desta cidade aos Intercidades de Évora.

O documento foi apresentado à troika como uma medida eficaz de redução da despesa pública, uma vez que tem um forte impacto simultâneo nas contas da Refer e da CP. Na primeira empresa reduz custos de manutenção e de exploração e na segunda permite-lhe acabar com o serviço regional onde este é mais deficitário (embora nalgumas linhas a abater exista um significativo tráfego de mercadorias).

O impacto deste eventual encerramento deixa a rede ferroviária circunscrita basicamente ao eixo Braga-Faro, Beira Alta e Beira Baixa, desaparecendo as restantes linhas, sendo amputadas outras.

()

Justiça destrói processo «Face Oculta» à tesourada

«77 mil chumbos no ensino básico...»

«EDUCAÇÃO: Expectativas altas para um ministro em estado de graça»

sábado, 25 de junho de 2011

Acordo Ortográfico: Carta Aberta pede a sua suspensão

ACORDO Ortográfico Carta aberta ao Primeiro-Ministro [PÚBLICO 25.06.2011]

sexta-feira, 24 de junho de 2011

As clientelas andam nervosas…

António Barreto alerta para clientelas no PSD

24/06/11 15:47

Executivo de Passos Coelho tem de resistir à tentação de partidarizar o Estado, recomenda o sociólogo António Barreto.

O sociólogo António Barreto considera que o maior desafio do Executivo de Passos Coelho é a tentação de partidarizar o Estado.

Em entrevista à rádio TSF, Barreto considera que o Governo “espalha-se em seis meses” se o Governo não resistir à nomeação de elementos do partido para centenas de cargos de administração pública.

“Os gabinetes de advogados, de empresas, de consultadorias, de consultores, de tráfico de influências estão a organizar-se e devem estar a preparar-se para atacar o novo Governo”, disse à rádio.

O novo Governo tem de nomear perto de 400 directores-gerais nos próximos dias.

“Na lei diz que o mandato dos directores-gerais cessa no dia da tomada de posse [do novo Governo]. Isto é o maior fenómeno de partidarização e corrupção política da Administração Pública que conheço em qualquer país europeu”, considerou, criticando a lei existente.

Quem muito esconde...

Subvenções

Estado esconde pensões políticas

24/06/11 08:53

Os nomes dos políticos que pedem ao Estado a atribuição da pensão mensal vitalícia passaram a ser secretos.

A Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD), cujo presidente é eleito pelos deputados, considera que a subvenção vitalícia não é uma informação pública. Por isso, a Assembleia da República, que até há pouco tempo divulgava os nomes dos beneficiários dessa regalia, está agora impedida de o fazer, avança hoje o Correio da Manhã.

A decisão da CNPD, organismo presidido por Luís Silveira desde 2001, não protege só os beneficiários da pensão vitalícia: os nomes dos políticos que solicitem a atribuição do subsídio de reintegração, pago aos políticos que cessam os cargos e ficam no desemprego, também não podem ser divulgados. E o montante do subsídio não pode também ser público.

A Assembleia da República, em resposta às questões do jornal, é categórica: “Relativamente à indicação nominal dos senhores ex-deputados que solicitaram quer a subvenção mensal vitalícia quer o subsídio de reintegração a Comissão Nacional de Protecção de Dados, na sua deliberação n.º 14/2011, considera que as informações respeitantes a esta matéria são dados pessoais, não públicos, pelo que não é possível responder às questões colocadas”.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Ser Professor

A concepção de vulnerabilidade enquanto condição estrutural do ser professor (alguns até lhe chamariam “condição existencial”, Van Den Berg, 2002) ajuda-nos a compreender a grande variedade de diferentes emoções que a acompanham, em particular quando se lida com exigências de mudança. A falta de controlo total, o facto de os procedimentos de prestação de contas negligenciarem ou instrumentalizarem (e, desse modo, reduzirem) a dimensão interpessoal do ensino, a ausência de uma sustentação válida que justifique as suas acções enquanto professor constituem a real idade que os professores têm de suportar: não há como escapar. “Ensinar é ser vulnerável (...) ser vulnerável é ser capaz de ser ferido” (Bullough, 2005: 23). Isto explica por que tantos professores tomam uma posição positiva em relação aos padrões e aos testes estandardizados. Os padrões e os testes garantem a certeza ou são a prova final da “qualidade” de alguém enquanto professor — mesmo que seja uma certeza ilusória que requer uma compreensão (e experiência) muito redutora da relação educativa.

Por outro lado, a condição da vulnerabilidade é, ao mesmo tempo, o que constitui a grande possibilidade para o “pedagógico” acontecer numa relação interpessoal entre professores e alunos. A relação de uma ética e, desse modo, de um compromisso vulnerável abre a possibilidade de a educação (literalmente) “ter lugar”. Tal encontro faz com que o professor sinta que está mesmo “a fazer a diferença enquanto pessoa” na vida dos alunos. O prazer, o orgulho e a satisfação pessoal existencial são as emoções que o acompanham.

in Geert Kelchtermans (2009) O comprometimento profissional para além do contrato: Autocompreensão, vulnerabilidade e reflexão dos professores.

Com a devida vénia ao José Matias Alves,

do blogue Terrear

ENTREVISTA > Nuno Crato: «A escola está muito mal»


Viagem pelo S. João no Porto, por Germano Silva

As histórias curiosas do S. João do Porto

As histórias que Germano Silva escolheu para ilustrar uma viagem pelas tradições e costumes da festa do São João na cidade do Porto.

Jornal de Notícias

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Crónica de Santana Castilho no «PÚBLICO»

Passos e Crato: factos e expectativas

Sobre o que já foi dito a propósito da parte conhecida do novo Governo pouco se poderá acrescentar. Impera a ortodoxia financeira do Banco Central Europeu, coadjuvada pela tecnocracia operacional do FMI. Três economistas (Victor Gaspar, Álvaro Santos Pereira e Nuno Crato) e um gestor (Paulo Macedo) fazem a quadratura do cerco. Se Paulo Macedo mandar rezar missa no fim, é porque o Bom Escuteiro acertou nas segundas escolhas.

A competência técnica abunda, ainda que deslocada de campo, nalguns casos. Mas um Governo que se limite a uma corporação de técnicos competentes não governa. É governado. Na segunda-feira passada, Assunção Cristas fez curiosas declarações na Assembleia da República.

Disse que, quando chegou ao parlamento, sabia menos de áreas onde produziu trabalho do que hoje sabe de agricultura, de que, reconheceu, sabe muito pouco. Não disse o que sabia ou seria capaz de aprender sobre o ambiente. Mas a sinceridade, o voluntarismo e o progresso contextual ficaram documentados. Só tenho pena da Agricultura.

Paulo Macedo fez um trabalho notável como director-geral dos impostos. Na altura, condicionou a aceitação do cargo à percepção de vencimento igual ao que auferia no BCP. Agora, apesar de ter subido, entretanto, na hierarquia do banco, aceitou o miserável vencimento de ministro. Causa perplexidade a mudança. E causa ainda mais ver tal pasta entregue a quem, do ramo, só tem no currículo ter sido administrador da Médis. Para a saúde dos portugueses, é muito pouco. Para a saúde dalguns, que vivem da doença dos outros, pode ser salutar.

Bem consciente do ónus de me declarar tão cedo contra a corrente, não comungo da euforia generalizada, que abriu braços à Educação. Explico o que posso explicar. Em Abril, Passos Coelho tinha um programa eleitoral para a Educação. Em Maio tornou público outro, que não só nada tinha a ver com o primeiro, como era a sua antítese. Escassos dias volvidos sobre a divulgação do último, Passos Coelho comprometeu-se publicamente a melhorá-lo. Mas faltou à palavra que empenhou e apresentou-se ao eleitorado com um programa escrito em eduquês corrente, com medidas até a 19 anos de prazo, pasme-se, e que, entre outros disparates, consagrava: a recuperação de duas carreiras no seio da classe docente; o enterro definitivo da eleição dos directores; a diminuição do peso dos professores nos conselhos gerais; o aumento da promiscuidade entre a política partidária e a gestão pedagógica do ensino; a protecção da tirania e do caciquismo; a adulteração do sentido mais nobre do estatuto da carreira docente; a consolidação dos mega-agrupamentos; a manutenção da actividade nefasta das direcções regionais; uma significativa omissão sobre concursos de professores e muitos outros aspectos incontornáveis da política educativa; a recuperação da ideia bolorenta de uma agência externa de avaliação educacional e a subserviência à corporação do ensino privado, por forma que a Constituição proíbe. Os professores, agora em êxtase, esqueceram-se disto? Eu sei que o programa de Governo ainda não é conhecido. Mas só pode resultar do que contém isto e do do CDS. E o do CDS não se opõe a isto.

Nuno Crato é um notável divulgador de ciência e um prestigiado professor de Matemática e Estatística. Em minha opinião, o merecido prestígio intelectual que a sociedade lhe outorga foi trazido a crédito incondicional como político da Educação. No mínimo, o juízo é precipitado. Permito-me sugerir que leiam a sua produção escrita sobre a matéria. Que ouçam, com atenção, e sublinho atenção, a comunicação apresentada em 2009 ao “Fórum Portugal de Verdade” e as intervenções no “Plano Inclinado”. Os diagnósticos não me afastam. Os remédios arrepiam-me. Nuno Crato é um econometrista confesso, que repetidas e documentadas vezes confunde avaliação com classificação. Nuno Crato pensa que se mede a Educação como se pesam as batatas e que muda o sistema de ensino medindo e examinando. E não mudará. Ou muda ele ou não muda nada. Fico surpreendido como os professores deixam passar com bonomia a hipótese, admitida, de contratar uma empresa privada para fazer os exames ou a intenção, declarada, de classificar os professores em função dos resultados. Estes dislates patenteiam pouco conhecimento sobre as limitações técnicas dos processos que advoga e uma visão pobremente parcial sobre o que é o ensino. Nuno Crato, que muitas vezes tem sido menos cauteloso ao apontar o indicador às ciências da Educação, tem agora o polegar da mesma mão virado para ele. Espero que não se entregue às ciências ocultas da Economia para redimir a Escola pública.

A sustentabilidade do estado social vai pôr em causa os serviços públicos de Saúde e de Educação. No início da sua actividade, como líder do PSD, Passos Coelho trouxe esta questão à discussão política. Como é habitual, evocou a demografia: o Estado social, como o conhecemos, não suportaria a gratuidade desses serviços, numa pirâmide etária com tendência para se inverter. A necessidade de evitar a bancarrota determinou, depois, uma espécie de estado de inevitabilidade e de necessidade nacional que impede, pela urgência e pelo acenar insistente da tragédia grega, que discutamos outras vertentes possíveis de análise. Em todo o caso, teimo em duas perguntas: por que razão a acuidade do problema é menor em países com maior capacidade redistributiva da riqueza produzida? Por que razão uma economia incivilizada passa pela crise sem que a possamos pôr em causa?

* Professor do ensino superior (s.castilho@netcabo.pt)

via ProfBlog

Exame Nacional de Língua Portuguesa – 9.º Ano

A Prova Escrita de Língua Portuguesa realizada no passado dia 20 não terá sido tão fácil como parecia à primeira vista. Digo-o eu que já tenho corrigido muitas provas de exame e conheço bem o tipo de alunos que temos... Aqui fica um link para o enunciado da referida prova e também os respectivos critérios de correcção.

Língua Portuguesa — 3.º ciclo — 1.ª Chamada — 22 —

Prova Critérios

Para que servem os Governos Civis?

O Governo de Pedro Passos Coelho decidiu não nomear novos governadores civis. A RTP foi saber para que servem e que serviços prestam os Governos Civis.


Alterações do sistema nervoso afectam a qualidade de vida

Saúde

O perigo das alterações do sistema nervoso

Os transtornos do sistema nervoso autónomo podem resultar em anomalias que afetam a qualidade de vida. O sistema nervoso autónomo é a parte do sistema nervoso que controla funções como a respiração, pressão arterial ou digestão.


terça-feira, 21 de junho de 2011

Mulher transmontana preside à Assembleia da República

Assunção Esteves eleita para presidente da Assembleia da República

Assunção Esteves foi eleita para presidente da Assembleia da República, esta terça-feira à tarde. A ex-juíza do Tribunal Constitucional e ex-eurodeputada foi a solução proposta por Pedro Passos Coelho após a nega, segunda-feira, a Fernando Nobre.

Assunção Esteves é a primeira mulher a presidir à Assembleia da República. A ex-juíza obteve 186 dos 230 votos possíveis, somando aos 108 do PSD, os votos do CDS, que já tinha manifestado apoio à ex-eurodeputada, e de deputados de outras bancadas, provavelmente do PS.

()

Jornal de Notícias

Chegada do ‘Homo sapiens’ à Europa é mais antiga do que se pensava

Sabe quando é que o homem moderno chegou à Europa vindo da Ásia? O quebra-cabeças da evolução humana ganhou uma nova peça com a descoberta de fósseis na Ucrânia com 32 mil anos.

PÚBLICO

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Por que razão os alunos dão erros ortográficos sistemáticos?

Erros de Português

Alunos do 1.º Ciclo à universidade dão erros ortográficos sistemáticos


Correcção das provas de exame de Português

Correcção das provas de exame de Português

Correcção da prova 22 (Português, 9.º ano)
Correcção da prova 639 (Português, 12.º ano)

Maria de Lurdes Rodrigues reage à acusação do Ministério Público

Maria de Lurdes Rodrigues considera acusação “injusta e falsa”

A ex-ministra da Educação reagiu à acusação do Ministério Público pela prática em co-autoria do crime de prevaricação de titular de cargo político

(www.expresso.pt)

19:41 Segunda feira, 20 de junho de 2011

A A ex-ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues afirma numa declaração escrita que “ficará provado nas instâncias competentes” de que a acusação do Ministério Público do crime de prevaricação de titular de cargo político é “injusta e falsa”.

“O Ministério Público notificou-me, no dia 16 de junho, de que tinha decidido acusar-me do crime de prevaricação de titular de cargo político. Hoje, dia 20, antes de concluído o período de contestação e de, nesse âmbito, ter tido possibilidade de exercer o meu direito de defesa, divulgou a acusação. Como, estou certa, ficará provado nas instâncias para o efeito competentes, a acusação é injusta e falsa”, lê-se no comunicado enviado ao Expresso.

“Enquanto ministra da Educação, o meu comportamento pautou-se sempre por critérios de legalidade, rigor, isenção e respeito pelo interesse público, pelo que repudio com veemência as acusações que agora me são feitas e informo que desencadearei a sua contestação por todos os meios ao meu alcance. Espero, com serenidade, o rápido esclarecimento deste caso”, diz ainda a nota.

Maria de Lurdes Rodrigues é acusada de co-autoria com outras três pessoas: a sua ex-chefe de gabinete, Maria José Matos Morgado, o ex-secretário-geral do Ministério da Educação, João Silva Batista, e o advogado e professor universitário, João António Fernandes Pedroso.

Expresso

«O valor da educação»


A Justiça tarda, mas…

O Ministério Público acusou a antiga ministra da Educação do Governo socialista, Maria de Lurdes Rodrigues, pela prática do crime prevaricação de titular de cargo político, em co-autoria.

O Ministério Público acusou a antiga ministra da Educação do Governo socialista Maria de Lurdes Rodrigues pela prática do crime prevaricação de titular de cargo político, em co-autoria.

Foi igualmente deduzida acusação contra a ex-chefe de gabinete de Maria de Lurdes Rodrigues, Maria José Matos Morgado, contra João da Silva Batista, ex-secretário-geral do Ministério, e João António Fernandes Pedroso, advogado e professor universitário, todos por co-autoria dos crimes de prevaricação de titular de cargo político.

A informação da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa indica que estão em causa factos relativos à “adjudicação direta de vários contratos nos anos de 2005, 2006 e 2007 ao arguido João Pedroso, com violação das regras do regime da contratação pública para aquisição de bens e serviços”.

Para o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, “tais adjudicações, de acordo com os indícios, não tinham fundamento, traduzindo-se num meio ilícito de beneficiar patrimonialmente o arguido João Pedroso com prejuízo para o erário público” e que os arguidos “estavam cientes” desse fato.

()

Diário Económico

Suspensão de pagamento de correcção de Exames Nacionais cria polémica

ME explica descida nos resultados com um maior grau de exigência

Segundo o Ministério da Educação, a descida nos resultados das Provas de Aferições respeitantes a 2011dever-se-á a um maior grau de exigência das provas e dos critérios de correcção.


Quem disse que o próximo ministro da Economia não conhece a realidade portuguesa?

domingo, 19 de junho de 2011

Resultados das Provas de Aferição divulgados pelo ME

Resultados das provas de aferição — 2011

18/06/2011

Os resultados das Provas de Aferição de Língua Portuguesa e de Matemática, realizadas pelos alunos dos 4.º e 6.º anos em 2011, estão disponíveis para consulta no sítio do Ministério da Educação.

Aumentaram as negativas a Matemática nas Provas de Aferição

As palavras de Nuno Crato, novo ministro da Educação

Apoiado!

O que os jornais descobrem

«O exemplo da Matemática»

OPINIÃO > Mário Crespo: «Quem se meteu com o PS continua a levar»


sábado, 18 de junho de 2011

Maus exemplos do jornalismo

DEPOIS DA PRIMEIRA IMPRESSÃO

Ricardo Costa

rcosta@expresso.impresa.pt

Não era o governo que se esperava. Como sempre, bons nomes darão maus ministros e segundas escolhas vão surpreender. Acredito que a próxima impressão será melhor do que a criada ontem

N

ão vale a pena disfarçar. O governo que Passos Coelho levou ontem a Belém é pior do que se esperava. Tem bons nomes, é certo, e pode vir a funcionar bem. Mas não cria a ideia imediata de que este é um governo de exceção. E não cria porque, pura e simplesmente, não é. As expectativas criadas apontavam para uma seleção nacional. Não é o caso.

Este tipo de leitura rápida tende a ser injusta. Já todos vimos excelentes escolhas darem ministros irrelevantes e vice-versa. Teremos surpresas, boas e más. Para já, temos nomes. Paulo Portas é a escolha óbvia para MNE. Experiente, vai ter agora de mostrar que domina os temas europeus enquanto a

Europa se desfaz e ninguém acredita em Portugal. Portas vai ter de trabalhar lado a lado com o ministro das Finanças. E este é o grande problema de Vítor Gaspar. A sua experiência como economista (no BCE e no BdP) vai ser posta à prova num momento dramático da política europeia. Não tenho dúvidas de que vai controlar a despesa mas verá os mercados olharem para Portugal pelo seu real valor: dois por cento da economia europeia.

Álvaro Santos Pereira aproximou-se cedo de Passos. Vem do Canadá e vai perceber depressa que ser ministro da Economia hoje é quase fazer banca de investimentos. Receber na mesma pasta as Obras Públicas, o Trabalho e as Telecomunicações é muito para quem não tem experiência política ou executiva. Pires de Lima ou Lobo Xavier davam mais garantias. Mas o PSD quis a pasta.

Foi nesta troca que o CDS descobriu a pasta económica. Juntou a agricultura e o Mar ao Ambiente, concentrando 90 por cento dos fundos comunitários na pasta. Assunção Cristas não percebe nada do assunto mas vai fazer um bom cargo. Não é uma contradição, é mesmo assim. Só um mau político é que faz um mau lugar num ministério destes.

Nuno Crato é o grande nome deste governo. Mas as suas ideias são radicalmente diferentes das teorias que fizeram escola no PSD e no PS durante décadas. Os professores vão ficar aterrados. Mário Nogueira já deve estar a tomar um balde de alka-seltzers. Mas a verdade é que Crato tem o problema de Santos Pereira. Terá de aprender a fazer política a este nível e isso não é fácil. Não é este o problema de Paulo Macedo. Quem dominou os impostos domina a máquina da saúde. Mas a sua experiência como administrador da Médis não é um grande cartão de visita. Não falo dos ministros mais políticos mas deixo uma palavra para Mota Soares. Tem boa capacidade de trabalho e foi treinado por Bagão Félix. É o exemplo claro de que uma segunda oportunidade pode criar uma primeira impressão. Ah, já me esquecia: o governo mais pequeno impressionou alguém?

___________________________________

Expresso 18 de Junho de 2011 | N.º 2016

Comentário:

O artigo atrás transcrito, foi publicado hoje no jornal Expresso. É um mau exemplo de jornalismo. Um jornalista não deverá imiscuir-se em assuntos políticos e fazer este tipo de análises, mais parecendo um mago transmitindo a sua leitura dos dados obtidos na bola de cristal. Isto fica mal a um jornalista e assenta ainda pior a um director de um qualquer jornal. Ricardo Costa pode fazer este tipo de comentários no seu círculo de amigos. Mas é censurável fazê-lo publicamente, ainda por cima no semanário que dirige. Haverá quem goste deste tipo de jornalismo, mas a maioria dos leitores de jornais não apreciarão este caminho…