Maria de Lurdes Rodrigues considera acusação “injusta e falsa”
A ex-ministra da Educação reagiu à acusação do Ministério Público pela prática em co-autoria do crime de prevaricação de titular de cargo político
19:41 Segunda feira, 20 de junho de 2011
A A ex-ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues afirma numa declaração escrita que “ficará provado nas instâncias competentes” de que a acusação do Ministério Público do crime de prevaricação de titular de cargo político é “injusta e falsa”.
“O Ministério Público notificou-me, no dia 16 de junho, de que tinha decidido acusar-me do crime de prevaricação de titular de cargo político. Hoje, dia 20, antes de concluído o período de contestação e de, nesse âmbito, ter tido possibilidade de exercer o meu direito de defesa, divulgou a acusação. Como, estou certa, ficará provado nas instâncias para o efeito competentes, a acusação é injusta e falsa”, lê-se no comunicado enviado ao Expresso.
“Enquanto ministra da Educação, o meu comportamento pautou-se sempre por critérios de legalidade, rigor, isenção e respeito pelo interesse público, pelo que repudio com veemência as acusações que agora me são feitas e informo que desencadearei a sua contestação por todos os meios ao meu alcance. Espero, com serenidade, o rápido esclarecimento deste caso”, diz ainda a nota.
Maria de Lurdes Rodrigues é acusada de co-autoria com outras três pessoas: a sua ex-chefe de gabinete, Maria José Matos Morgado, o ex-secretário-geral do Ministério da Educação, João Silva Batista, e o advogado e professor universitário, João António Fernandes Pedroso.
► Expresso
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