Nos últimos tempos, infelizmente, temos ouvido em excesso e repetidamente palavras como: escola, professores, alunos, pais, avaliação, estatuto, negociação, suspensão, manifestação, braço-de-ferro, guerra, vigília, sindicatos, plataforma... Podia não ser, mas temo-las ouvido pelas piores razões.
O impasse aconteceu, e a comunidade educativa não pode estar refém de uma situação que não serve nada nem ninguém. Há culpas e virtudes nos vários lados de todos os agentes envolvidos, mas que um pouco de bom senso, discernimento e um cordial diálogo depressa resolverão. Falta um grande debate, alargado, amplo, nacional, sem conceitos pré-estabelecidos sobre o que Portugal pretende para o seu futuro no campo da Educação. O que fazer, como fazer, onde e quando. Com um painel de excelência: Adriano Moreira, Veiga Simão, David Justino, Marçal Grilo, Roberto Carneiro, António Teodoro, Nuno Crato, Júlio Pedrosa, Ana Bettencourt, Fátima Bonifácio, Filomena Mónica, Maria José Rau, Maria Emília Brederode Santos, Isabel Alçada, e tantos outros que poderiam dar preciosos contributos, para que de uma vez por todas a Educação deixasse de ser um problema à mercê de um poder político, de um governo de determinada legislatura, e passasse a ser uma questão de desígnio nacional e de futuro para o nosso país. (...)
Será só um sonho? Não quero acreditar. Parafraseando o prof. Marçal Grilo, o difícil é sentá-los. Vamos a isso!
José Manuel Figueiredo de Albuquerque Pina, Lisboa
Fonte: PÚBLICO
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