1. O modelo inicialmente decretado já não existe; por dois motivos fundamentais: i) porque era intrinsecamente inexequível; ii) porque os professores, face ao peso da carga burocrática e a uma política percepcionada como injusta e sentida como ofensiva, se mobilizaram contra ele.
2. O que agora foi re-decretado é um modelo expurgado dos aspectos mais polémicos e perversos (resultados e abandono com impacto directo na classificação individual do professor, fragmentação e atomização gerada pela miopia objectiva das grelhas…). Em rigor, é o modelo do mínimo burocrático, do Bom para todos desde que cumpra as tarefas administrativas; e quem quiser ter mais, tem uma avaliação ‘teoricamente’ mais exigente.
3. O ME centrou o problema nas dimensões técnicas e foi sucessivamente cedendo face às evidências da realidade mediatizadas pela plataforma sindical e associações docentes. O ME jogou no plano técnico; as plataformas e associações foram evoluindo do plano técnico para o plano político.
(…)
Fonte: Terrear
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