A formadora estava exaltada:
Por que razão não fazem planificação na Ponte?
Expliquei à exaltada formadora que "outro" tipo de planificação é feito na Ponte. Não aquele que é comum na maior parte das escolas. Mais uma vez, recordei que não advogo o improviso, que as escolas são lugares de esforço, que seja significativo para quem aprende e para quem ensina...
Insistiu, num brado agressivo, que augurava grossa discussão. Tentei o diálogo:
Vamos conversar? Se me explicar porque é que tem na sua escola, explicar-lhe-ei porque não temos na nossa.
Foi peremptória:
Eu acho que deve haver planificação! E pronto! Sempre foi assim...
Respirei fundo, contei até dez e reiterei o convite:
Se me explicar porque acha, eu poderei até rever aquilo em que acredito. Mas peço que fundamente a sua "opinião".
Gorou-se a possibilidade de diálogo porque se quedou furiosa e muda. A formadora estava possuída de forte convicção, mas não permitiu que eu testasse as minhas convicções escutando discordâncias.
Fonte: Educare
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