É tempo de se dizer Basta!
A área da Educação já não aguenta mais desmandos e mais birras.
Agora, e já é tarde, é o momento de acção, de pro-acção para tentar minimizar o mal que por aí se tem feito.
Quem manda, o nosso ‘primeiro', tem de assumir os custos de correcção de alguns procedimentos.
Se existir vontade de mudança, conservando o que deve servir para unir, a tarefa, difícil, é exequível.
Atente-se a três dimensões a considerar na resolução deste aparente imbróglio a que se chegou:
― competência, reconhecendo a quem a tem a capacidade para ensinar;
― exigência, traçando objectivos claros, mensuráveis e susceptíveis de controlo.
― profissionalismo, que deve ser condição sine qua non para o exercício de todos os misteres.
Se assumirmos que os docentes têm competência reconhecida por quem os licenciou para o exercício da sua profissão podemos e devemos, enquanto socie- dade que tende para uma realização melhor, exigir que cumpram o seu desiderato fundamental: ensinar. Que é diferente de educar, porque o ensino recorre a um sa- ber mais técnico, enforma de aspectos que se podem mensurar e avaliar!
Quanto ao profissionalismo, como filho de uma professora condecorada, como antigo aluno, como pai de uma aluna do ensino secundário, a minha doce Maria, como professor que já fui e agora em outras funções, também elas ligadas à Educação, posso afirmar, sem correr o risco de ser contraditado, que não encontro melhores profissionais que os Professores.
Mesmo no ambiente mais adverso, grosso modo, os Professores são capazes do melhor: ensinam-nos a sermos melhores.
A eles, o meu preito de gratidão.
Acácio de Brito
Diário do Minho Ano LXXXIX N.º 28339 |
SEXTA-FEIRA | 5 de Dezembro de 2008
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