Morreu Artur Agostinho (1921-2011)
Antigo diretor do “Record”, ator e comunicador morreu hoje. Artur Agostinho tinha 90 anos.
Ficou para a história da rádio em Portugal o seu “é gooooooooooolooooooo”, que gritou pela primeira vez num Benfica-Porto no final dos anos 40. Artur Agostinho, radialista, apresentador, jornalista desportivo e antigo diretor do jornal “Record”, de que era colunista, faleceu hoje no hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde estava internado há uma semana.
Era também ator, tendo participado nos filmes “Cais do Sodré” (1946), “O Leão da Estrela” (1947), “Capas Negras”(1947), “Cantiga da Rua” (1950), “Sonhar é Fácil” (1951), “O Tarzan do 5.º Esquerdo” (1958), “Dois Dias no Paraíso”(1958), “O Testamento do Senhor Nepomuceno”(1997), “A Sombra dos Abutres” (1998) e “Perfeito Coração” (2009).
Artur Agostinho era também publicitário e escritor. Comunicador nato e um dos rostos mais populares da sua geração, foi agraciado em dezembro pelo Presidente Cavaco Silva com a Comenda da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, numa cerimónia no Palácio de Belém.
Em 2005, deu nome a um prémio criado pelo “Record” destinado a distinguir protagonistas do desporto. Artur Agostinho entregou pessoalmente o troféu a Pauleta (2005), Scolari (2006), Rui Costa (2007), Cristiano Ronaldo (2008), Luís Figo (2009) e José Mourinho (2010).
“Flash-back — Uma história da vida real” é o título do seu último livro. Artur Agostinho apresentou-o no início do mês em curso, poucas semanas antes de morrer.
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