Movimento ‘Geração à Rasca’
Jovens não queriam “estragar a festa” a Sócrates
por Lusa
Antes de o grupo do movimento “Geração à Rasca” ter sido expulso do recinto onde discursava José Sócrates na noite de segunda-feira, uma das jovens ainda teve tempo de entregar duas máscaras ao primeiro-ministro.
“Uma delas laranja e a outra rosa, que era para se decidir pela políticas que toma, porque estamos fartos, não só das políticas do PS, como do PSD. Varia sempre entre os mesmos, o país vai de mal a pior e somos nós que sofremos”, justificou Paulo Agante, do movimento “Geração à Rasca”. Garantiu que os jovens não queriam “estragar a festa” a José Sócrates, apenas deixá-lo a reflectir sobre as palavras que iam dizer.
“Só queríamos expor a nossa palavra, ter um espaço onde pudéssemos falar, já que ninguém nos ouve, e iríamos sair pacificamente. Ninguém teria de nos expulsar, mas, enquanto estávamos a ser expulsos a empurrões e nos partiam o material, estava o primeiro-ministro a rir-se”, criticou Paulo Agante.
Os jovens queixam-se ainda de lhes ter sido retirada a faixa que levavam, com a inscrição “Fim às políticas rascas” e “619 mil amigos gostam disto”, numa alusão ao número de desempregados portugueses.
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