Há três semanas que Merkel conhecia medidas de austeridade
O anúncio das novas medidas de austeridade apanhou o país de surpresa, mas há três semanas que o novo pacote era do conhecimento de Angela Merkel, apurou o SOL. A chanceler alemã acompanhou o PEC 4 e levou Sócrates a comprometer-se com ele na reunião entre ambos em Berlim, há exactamente quinze dias.
E o primeiro-ministro terá saído mesmo dessa reunião com a certeza de que o novo acordo não iria afastar o FMI — uma vez que o acesso aos empréstimos europeus, ainda que pontuais, exigirá a aprovação deste organismo. A «análise e aconselhamento» por parte do FMI farão parte do futuro fundo de resgate europeu, admite-se até em S. Bento.
As medidas mais contestadas — o corte de pensões acima de 1.500 euros, o compromisso de não aumentar a despesa com as restantes pensões (congeladas até 2013), os despedimentos mais baratos ou os cortes na Educação e na Saúde — estão, aliás, em linha com os princípios aceites pelos países do Euro (e pelo FMI), no acordo que saiu da cimeira do passado fim-de-semana.
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► SOL
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