quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Morte lenta das cidades

O Jornal de Notícias publicou ontem um artigo de opinião de Paulo Morais, Professor Universitário e ex-vereador do Urbanismo na Câmara Municipal do Porto.
Paulo Morais observa: «A prioridade das políticas da generalidade das câmaras portuguesas não passa pelo espaço público. Os autarcas apenas projectam algumas obras novas para inaugurar em tempo de eleições ou autorizam pequenas reparações urgentes ou casuísticas. Não há planos integrados de manutenção que prevejam – como ditam as regras mais elementares – a reconstrução da rua ao fim de 30 anos, a substituição total de pavimento em cada oito anos, a limpeza periódica das condutas de águas pluviais, ou outras intervenções sistemáticas e estruturantes
E conclui no mesmo artigo: «E enquanto estas [as cidades] morrem lentamente, os autarcas preferem ocupar-se a propiciar negociatas aos seus apoiantes e a garantir empregos e tachos a familiares, amigos e militantes do partido. Neste buraco negro, no sorvedouro em que se transformou a política autárquica, parece não haver espaço para cidades sem buracos

Estranhamente, este artigo não foi colocado on-line pelo referido jornal... Por que razão? Formule hipóteses, lendo o mesmo artigo...

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