Estudo revela que quem enviúva antes da meia-idade e não volta a ter parceiro corre risco seis vezes maior de sofrer de Alzheimer
Estudo revela que quem enviúva antes da meia-idade e não volta a ter parceiro corre risco seis vezes maior de sofrer de Alzheimer
Quem enviúva antes da meia-idade, os solteiros a rondar os 40 anos e os divorciados mais velhos correm maior risco de sofrer de Alzheimer, segundo uma investigação sueca apresentada na conferência internacional sobre a doença, em Chicago.
O estudo refere que manter uma interacção social regular pode contribuir para que o cérebro continue saudável ao longo do processo de envelhecimento.
Quando as pessoas vivem com alguém o risco de aparecimento de demência é menor.
O estudo observou 1449 indivíduos na meia-idade e novamente 21 anos depois. Na reapreciação, 139 pessoas foram diagnosticadas com uma forma de deficiência cognitiva, dos quais 48 com Alzheimer.
Os solteiros, separados, divorciados ou viúvos tinham registos significativamente superiores de problemas cognitivos.
Mesmo após avaliados factores como o colesterol, pressão arterial, hábitos tabágicos ou escolaridade, o estudo indica que quem vive acompanhado tem 50 por cento menos hipóteses de sofrer de demência quando idosos.
Quem enviúva antes da meia-idade e não volta a ter um companheiro corre um risco seis vezes maior de sofrer da doença em relação aos casados. Os solteiros têm o dobro do risco, enquanto os divorciados chegam a triplicar as hipóteses. 'Viver numa relação conjugal é uma das mais intensas formas de estimulação social e intelectual. Se os desafios sociais e cognitivos protegem contra a demência, também a vida em conjunto o deve fazer', observou Krister Hakansson, responsável pelo estudo.
in O PRIMEIRO DE JANEIRO 04.08.2008
Escusado será dizer que os resultados positivos só aparecerão entre aqueles que vivem em harmonia. Na situação inversa, o casamento poderá mesmo apressar a demência... Alguém duvida?
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
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