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terça-feira, 21 de julho de 2009

OPINIÃO > António Ribeiro Ferreira: «Roubo a céu aberto»

“É claro que no meio desta desbunda socialista ninguém se lembrou de que este escândalo obrigava o ministro Lino a sair do Governo do senhor presidente do Conselho a alta velocidade. Mas não. Neste sítio um ministro pode ir para a rua por um par de cornos infantis ou por uma piada de mau gosto. As roubalheiras, os negócios escuros, os compadrios, a corrupção a céu aberto e o tráfico de influências, não só são tolerados como premiados nas urnas. É por isso que, mais do que nunca, era importante uma palavra de Cavaco Silva. Para avisar a malta de que o rei socialista vai nu e que não é de fiar.”

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Correio da Manhã

quarta-feira, 24 de junho de 2009

OPINIÃO > António Ribeiro Ferreira: «Tiro ao boneco»

António Ribeiro Ferreira escreveu no Correio da Manhã o artigo de opinião que se segue. Para quem defendia com todas as forças a actuação do governo não lhe ficará muito bem agora a crítica tão azeda ao Primeiro-Ministro… Ele lá saberá por que enveredou por este caminho!...

Para quem se intitula jornalista, tudo lhe será permitido, até escrever artigos deste jaez? Já terá ouvido falar em deontologia? Também existe no jornalismo, não é verdade?...

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

OPINIÃO > António Ribeiro Ferreira: «Senhores Doutores»

Vamos a factos. O sítio apresenta os piores resultados da Europa no Ensino Básico e no Secundário. É evidente que a culpa pode ser do gato, do cão, do piriquito, [sic] dos Governos, dos ministros, da democracia.

É evidente que a culpa nunca pode ser dos professores, muitas vezes licenciados em universidades da treta, com cursos da treta, com diplomas da treta, que arranjaram emprego na escola pública. É evidente que a culpa nunca pode ser dos professores que sem saber ler, escrever e fazer contas arranjaram um modo de vida no ensino do Estado. É evidente também que os pais que colocam os filhos no ensino público, por falta de dinheiro ou de vagas nas boas escolas privadas, não têm o direito de apontar o dedo aos muitos maus professores que o Estado deixou entrar no ensino público e ainda por cima são obviamente culpados por não terem tempo ou conhecimentos para ensinar as criancinhas em casa.

Por culpa de ministros, Governos e talvez mesmo da democracia acontece que o ensino público chegou à desgraça que todos conhecem. Acontece que por medo, omissão ou demissão de muitos responsáveis políticos, o Ministério da Educação e as escolas ficaram entregues exclusivamente aos professores e seus sindicatos, que fizeram até agora o que queriam e bem entendiam no ensino público. Acontece que em 2005 chegou à 5 de Outubro uma professora universitária, mulher de esquerda com muito mau feitio, que arregaçou as mangas e se dispôs a salvar o ensino público do descalabro.

Contra ventos e marés da esquerda e de alguma direita, obrigou os professores a estar mais tempo nas escolas, obrigou-os a dar aulas de substituição, mudou um escandaloso estatuto da carreira docente cheio de privilégios e mordomias e, desaforo dos desaforos, quer saber quem é quem no sistema de ensino, isto é, quer saber quem são os maus, os medíocres, os bons e os excelentes professores que preparam as gerações futuras deste sítio pobre, infeliz, manhoso, hipócrita, corrupto e cada vez mais mal frequentado.

A reacção não se fez esperar com protestos, vigílias, mentiras, sofismas e as sucessivas tentativas de destruir o que uma senhora professora universitária, uma mulher de esquerda com muito mau feitio quer construir na Educação. Mas a verdade está à vista e só não a vê quem não quer. Podem ser 100, 120 ou 150 mil aos gritos nas ruas de Lisboa. Muitos professores têm medo de ser avaliados e não querem trabalhar. Ponto.

António Ribeiro Ferreira, Jornalista

Fonte: Correio da Manhã

[24/11/2008]

Comentário:

Não é a primeira vez que este tipo tenta fazer humor com os professores, acabando por alinhavar umas ideias preconceituosas e sem qualquer fundamento sobre aqueles que lhe deveriam merecer mais respeito, até pelo facto de se intitular jornalista.

O fulano resolve discorrer sobre aquilo que não conhece ou então ouviu falar vagamente nos encontros que manteve com a ministra da Educação... Terá comido alguma bolacha oferecida pela governante?

Onde é que o idiota viu «um escandaloso estatuto da carreira docente cheio de privilégios e mordomias»? Saberá o significado de «privilégios» e «mordomias»? Conhece algum professor que tenha viatura da escola onde lecciona ou a quem sejam pagos os quilómetros que é obrigado a deslocar-se para chegar ao local de trabalho? Conhece algum professor a quem sejam pagos os livros que compra para procurar saber cada vez mais?...

O homem parece não estar nada bem!...

Já não há paciência para tão pouca inteligência!...

Tal como diz a canção: «Não vás ao médico não, vais ver onde vais parar!...»