O Canadá está oferecer milhares de empregos nas mais variadas áreas. Quem estiver interessado, poderá fazer uma pesquisa no link acima indicado.
domingo, 28 de dezembro de 2014
domingo, 14 de dezembro de 2014
terça-feira, 4 de novembro de 2014
domingo, 3 de agosto de 2014
Divulgada lista de escolas potencialmente perigosas
Identificadas
escolas
que contêm amianto
Estão
identificadas mais de 600 escolas na lista de 813 edifícios ocupados com serviços do Ministério da Educação
e Ciência que contêm amianto. No
levantamento divulgado pelo
Governo, não constam as escolas básicas do 1.º Ciclo, cuja responsabilidade de gestão foi entregue às câmaras municipais.
Na listagem, ficaram também de fora todos os edifícios municipais. “O
levantamento abarcou todos os edifícios, instalações e equipamentos no âmbito da administração pública
central direta e indireta”, lê-se
no documento divulgado na quinta-feira.
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CORREIO DA MANHÃ
SÁBADO, 02.08.2014
CORREIO DA MANHÃ
SÁBADO, 02.08.2014
terça-feira, 22 de julho de 2014
domingo, 20 de julho de 2014
sábado, 19 de julho de 2014
quinta-feira, 17 de julho de 2014
segunda-feira, 14 de julho de 2014
domingo, 13 de julho de 2014
quinta-feira, 10 de julho de 2014
Sermão > Padre António Vieira: «MAL OUVE QUEM MAL CUIDA»
MAL OUVE QUEM MAL CUIDA
Vejo, que estão agora alguns no auditório mui contentes dizendo consigo
que isto não fala com êles, porque é verdade que não são mudos e que quando se acham
em conversação também falam nas vidas alheias, mas que não são homens que digam
o que imaginam, dizem o que ouvem e quem diz o que ouve, não mente. Ora estai
comigo. Se vós soubéreis quantas voltas dão as palavras desde a boca até os
ouvidos, não houvéreis de dizer isso, ainda que fôreis mui verdadeiros.
Quero-vos pôr o exemplo na melhor bôca e nos melhores ouvidos do mundo.
Perguntou S. Pedro a Cristo que havia de ser de S. João. Respondeu o Senhor:
Quero que fique assim. Isto é o que Cristo disse. E os Apóstolos que disseram?
Começaram a dizer uns com os outros que S. João não havia de morrer. E
acrescenta o Evangelista: E Cristo não disse que êle não havia de morrer, senão
que queria que ficasse assim. Pois se Cristo o não disse, como o disseram os
Apóstolos?
Êles é certo que não quiseram dizer uma coisa por outra, mas desde a bôca
aos ouvidos são tantas as voltas, que dão as palavras ou no que soam ou no que
significam, que o que na bôca de Cristo é ficar, nos ouvidos dos Apóstolos é
não morrer . Não podia haver nem melhor boca que a de Cristo, nem melhores
ouvidos que os dois Apóstolos, e se entre o dizer de tal boca e o perceber de
tais ouvidos sucedem estas contradições, que será quando a boca não é de Cristo
e quando os ouvidos não são de S. Pedro nem de S. João?
Quantas vezes vos disseram uma coisa e percebestes outra? Quantas vezes
ouvis o que não ouvis? Quantas vezes entre a boca do outro e os nossos ouvidos
ficou a honra alheia pendurada por um fio? E queira Deus que não ficasse
enforcada. Isto acontece, quando os homens ouvem com os ouvidos, mas quando
ouvem com os corações, ainda é muito pior. E os corações também ouvem? Nunca
vistes corações? Os corações também têm orelhas; e estai certos que cada um
ouve, não con- forme tem os ouvidos, senão conforme tem o coração e a
inclinação.
(Sermão da Quinta Dominga da Quaresma. Maranhão. 1654)
in VIEIRA TRECHOS
ESCOLHIDOS,
Livraria AGIR Editora, Rio de Janeiro, 1971
domingo, 6 de julho de 2014
quinta-feira, 3 de julho de 2014
quarta-feira, 2 de julho de 2014
Recordar Sophia de Mello Breyner Andresen
A forma melhor de recordar Sophia de Mello Breyner Andresen é ler a sua obra, nomeadamente a sua poesia. Aqui fica um dos seus poemas, intitulado «Aqui».
segunda-feira, 30 de junho de 2014
Cuidado com os pagamentos na Internet através de cartão de crédito…
Leia
com atenção o extracto de um artigo da revista EXAME INFORMÁTICA (Julho 2014 – N.º 229) a seguir
transcrito, assinado por Hugo Séneca,
intitulado “O BANCO JÁ NÃO PAGA”.
“A revogação de um artigo num decreto-lei pôs a nu uma dúvida a que nem os juízes sabem
responder: afinal quem paga o desfalque
de um ataque de phishing?
O caso é difícil de explicar, mesmo para deputados e
juristas com traquejo: a 4
de junho, deputados do CDS e do PSD revogaram o artigo 18 do decreto-lei
24/2014, que atribuía aos bancos a responsabilidade dos encargos resultantes de
pagamentos fraudulentos na Net. A oposição denunciou um retrocesso na
proteção do consumidor, mas uma leitura da legislação permite concluir que,
desde 2009 que os bancos não têm essa obrigação. É correto dizer que não houve
um retrocesso legal, mas também é legítimo dizer que se optou por um “não
avanço”: «Em defesa do consumidor, não devia ter sido feita uma revogação, mas
sim uma atualização, juntando o que previa o artigo 18 do decreto-lei 24/2014,
que foi revogado, como que está previsto pelo decreto-lei317/2009, que está em
vigor», defende Carla Varela, jurista da associação de defesa do consumidor
DECO.
O artigo 18 já não é propriamente novidade: entre 2001
e 2009, vigorou legislação similar que obrigava bancos e emissores de cartões
bancários a assumir os montantes desviados por ciberfraudes. Em 2009, com a
transposição da diretiva europeia 2007/64/CE, o Governo da altura (socialis-
ta) revoga a proteção abrangente de que gozavam as vítimas de fraudes online e
limita a responsabilidade das entidades bancárias. Com a legislação de 2009 (reposta com a revogação do
artigo 18), o titular do cartão passa a ser responsabilizado, automaticamente,
até 150 euros, mesmo quando há dúvidas quanto à responsabilidade da fraude. O
consumidor também poderá suportar, na totalidade, valores superiores aos 150
euros, quando se atrasa, sem justificação plausível, a comunicar a fraude de
que foi alvo, ou quando procede com negligência grave.
Fernando Serrasqueiro, deputado do PS, foi a primeira
voz que se insurgiu contra a revogação do artigo 18: «Com a revogação passa a
ser o consumidor que tem de provar que tomou as devidas cautelas. No limite, o
banco pode alegar que um consumidor não tinha antivírus atualizado para o
obrigar a suportar o montante que foi desviado pela fraude» .
O deputado socialista recorre à experiência pessoal
para criticar a re- vogação do artigo que obrigava os bancos a suportar
encargos. Depois de uma viagem a Bruxelas, Fernando Serrasqueiro descobriu que
um dos seus cartões de crédito tinha sido clonado. «Com a revogação (do artigo
18), o consumidor até pode nunca ter usado o cartão e ser alvo de um clone. Como
é que prova isso ao banco? E se houver um assalto à base de dados do banco,
como é que o consumidor faz prova disso?».”
sábado, 28 de junho de 2014
sábado, 21 de junho de 2014
sexta-feira, 2 de maio de 2014
António Nóvoa critica «visão tradicionalista da escola em Portugal»
“As políticas do atual
governo vieram reforçar uma visão tradicionalista da escola em Portugal”
Assinala-se agora o 40.º aniversário do 25
de Abril. Como avalia estas quatro décadas da Escola em democracia?
Destaco cinco aspetos,
três no Ensino Básico, um no Superior e outro na Ciência. Em relação ao Básico,
conseguimos criar uma escola onde estão todas as crianças e jovens, mas não
conseguimos ainda uma escola onde todos aprendem. Ou seja, ganhámos a batalha
da presença, mas falta ganhar a da aprendizagem. É um dos grandes desafios que
temos pela frente. Por isso, quando me perguntam para que serve um professor,
respondo: para ensinar os alunos que não querem aprender. Porque temos ainda
muitos alunos para os quais a escola não faz sentido. É preciso que a escola
tenha um sentido pessoal e social para todos os alunos, pois só assim
conseguiremos construir a motivação, o esforço e o trabalho da aprendizagem.
De
que forma?
Com dois ‘movimentos’
muito importantes: uma Escola centrada na aprendizagem e o reforço do espaço
público da educação. Primeiro, é preciso compreender as novas gerações, que
pensam, sentem, comunicam e aprendem de maneira muito diferente de nós. É
preciso compreender estas diferenças e construir pedagogias coerentes e
adaptadas aos tempos atuais. Uma pedagogia tradicional, meramente transmissiva,
em que a pedagogia se faz num único sentido – do professor para o aluno – é um
anacronismo. É preciso construir a aprendizagem com os alunos, construir
pedagogias da relação, da participação, da comunicação, da partilha. Não
podemos deixar-nos levar pela ideia de que a pedagogia do nosso tempo é que era
exigente.
E o segundo “movimento”?
É a assunção, por parte da
sociedade, que a Educação não está apenas na escola; deve ser também da
responsabilidade dos pais, das famílias, das instituições culturais, das
autarquias, dos centros de saúde, de desporto, etc. É o que tenho designado por
Espaço Público da Educação. É a metáfora da ‘cidade educadora’: as cidades têm
hoje uma grande diversidade de instituições e deve haver uma maior partilha das
responsabilidades educativas. Não podemos continuar com uma Escola
‘transbordante’, à qual pedimos que faça tudo e mais alga coisa.
Qual deve ser, do seu ponto de vista, o
papel do professor nessa ‘reconfiguração’?
As políticas do atual governo vieram reforçar uma
visão tradicionalista da escola em Portugal. Claro que os alunos têm de
aprender Português e Matemática! A questão é como.
É preciso liberdade
pedagógica. É preciso que cada um construa a sua maneira própria de ser
professor. É preciso acabar com o dirigismo do Ministério da Educação, que
atingiu níveis impensáveis com este governo, o mais doutrinário do ponto de
vista pedagógico desde o 25 de Abril. O ministro Nuno Crato é que sabe quais
são os métodos bons; se se deve usar calculadora no ensino da Matemática; a
internet e as novas tecnologias na escola...
É preciso, então, mais autonomia?
Sim. Em suma, os três
principais desafios da Educação Básica são: conseguir que todos aprendam na
escola; desenvolver uma pedagogia cooperativa e participativa, que reforça o
papel e a autoridade do professor; e estabelecer um novo 'contrato educativo':
o do século XX era "A Educação faz-se dentro da escola", o do século
XXI terá de ser "A Educação faz-se em todos os lugares".
E em relação ao Ensino Superior e à
Ciência?
Fizemos um enorme esforço
de expansão do Ensino Superior, mas ainda estamos muito longe da média dos
países europeus. É preciso, por um lado, continuar essa expansão. Por outro,
desenvolver o conceito de ‘UniverCidade. lsto é: que as universidades se liguem
cada vez mais à vida pública, à economia, às autarquias. Muitas felizmente
estão a fazê-lo, mas é preciso ir mais longe. O mesmo em relação à Ciência. Em
vez de um empreendedorismo estreito, é necessário trazer o conhecimento,
científico para a sociedade; que o caminho percorrido na Ciência sirva para
fertilizar a Economia. Mas são precisos dois para dançar o tango. As empresas,
as autarquias, etc. têm que ‘dançar’ com a Universidade. Desta relação depende
o futuro de Portugal.
Extracto de entrevista a António Nóvoa
(JL Ano XXXIV | N.º 1137 | 30
ABRIL 2014)
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ENTREVISTA; ANTÓNIO NÓVOA; ENSINO; CRÍTICAS
domingo, 20 de abril de 2014
domingo, 13 de abril de 2014
sábado, 12 de abril de 2014
domingo, 23 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
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