domingo, 20 de janeiro de 2013

António Barreto está enganado!...

“Tem-se medo de dizer que, no conjunto europeu, os professores são mais bem tratados que os professores dos outros países, ou que os funcionários públicos têm um regime global muito privilegiado em relação aos trabalhadores do privado, que há inúmeras excepções para os emigrantes, para os habitantes dos Açores, para os residentes na Madeira, para as pessoas do Interior, para os filhos dos emigrantes, para os filhos destes, daqueles e daqueloutros. Há inúmeras situações de privilégios e privilégios. Sabe-se isto tudo há muitos anos e os governos fogem sempre a discutir isso. Porque isso não dá votos, não serve para a demagogia. E então põe-se o FMI ao serviço.”
António Barreto em entrevista ao jornal i

Comentário:
No que diz respeito aos professores, ou António Barreto está a referir-se aos docentes do Ensino Superior ou então anda muito mal informado, sem ler jornais ou ver Telejornais. Já li coisas absurdas defendidas por ele, nomeadamente a “municipalização” da Educação, por isso já nem estranho estas suas tiradas. Mas lamento que uma pessoa da sua craveira emita tais opiniões!…

Um comentário:

Margarida Alegria disse...

Sem dúvida... uma vergonha!
Mesmo estes "credenciados" que são vistos como acima dos comuns mortais( lá fechados nos seus gabinetes), deveriam, como obrigação intelectual ao menos,averiguar os factos sobre os quais opinam e não se basear em bocas por aí ao estilo dos salões de barbeiros/cabeleireiros.
António Barreto, para mim, perdeu a credibilidade que tinha! Sempre o considerara ponderado e estudioso...
Mesmo no ensino superior, pelo que sei, à parte certos catedráticos e "sumidades" como esta sua excelência, num constante "ano sabático" à custa de serem "investigadores" (?). os docentes não ganham por aí além e a maioria sofre grandes precariedades.Em síntese:
Vai estudar, A. Barreto! (neste caso, saia para a rua, veja o que se passa no país!).
Foi mais um que se vendeu às consultadorias da treta do desgoverno, para vir reforçar as supostas "verdades sérias " do relatório do fmi!