O Jornal de
Angola manifestou, através de editorial, no passado dia 8 de Fevereiro, o
seu desacordo em relação ao Acordo ortográfico. Aqui fica um extracto do referido
texto.
«Os falantes da Língua Portuguesa que sabem
menos, têm de ser ajudados a saber mais. E quando souberem o suficiente vão
escrever correctamente em português. Falar é outra coisa. O português falado em
Angola tem características específicas e varia de província para província. Tem
uma beleza única e uma riqueza inestimável para os angolanos mas também para
todos os falantes. Tal como o português que é falado no Alentejo, em Salvador
da Baía ou em Inhambane tem características únicas. Todos devemos preservar essas
diferenças e dá-las a conhecer no espaço da CPLP. A escrita é “contaminada”
pela linguagem coloquial, mas as regras gramaticais, não. Se o étimo latino
impõe uma grafia, não é aceitável que através de um qualquer acordo ela seja
simplesmente ignorada. Nada o justifica.»
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