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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Libertados dirigentes sindicais

Os dois dirigentes sindicais hoje detidos pela PSP, devido a desentendimentos depois de uma concentração em frente à residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa, já foram libertados, constatou a Lusa no local.

José Manuel Marques, do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), e um sindicalista da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) voltaram a juntar-se, depois das 20h, aos restantes manifestantes.

Os dois sindicalistas revelaram que vão ser presentes a tribunal na quarta-feira, pelas 10h.

A concentração hoje em frente à residente oficial do primeiro-ministro, José Sócrates, e que contou com a presença do secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, terminou com confrontos entre policias e manifestantes, resultando na detenção de dois dirigentes sindicais.

Delegados, dirigentes e activistas sindicais da administração pública apelaram hoje à mobilização dos trabalhadores numa acção nacional de luta, na segunda quinzena de Fevereiro, contra os cortes salariais decididos pelo Governo.

Lusa / SOL

Incidentes à porta do Primeiro-Ministro

Concentração termina em confronto

18 de Janeiro, 2011

A concentração de dirigentes, delegados e activistas sindicais da administração pública junto a residência oficial do primeiro-ministro para contestar os cortes salariais terminou com confrontos com a polícia.

Durante duas horas, os dirigentes concentraram-se numa das ruas junto da residência oficial do primeiro-ministro com a apresentação de discursos, entre os quais, o do secretário-geral da CGTP, Manuel Carvalho da Silva.

No final desta iniciativa, que visava marcar o início de mais jornadas de luta dos trabalhadores contra os cortes salariais, manifestantes e polícia envolveram-se em confrontos e dois dirigentes sindicais foram detidos.

«Isto é uma vergonha. Nunca se viu», disse a Ana Avoila, coordenadora da Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública, explicando que os sindicalistas foram impedidos de descer a calçada da Estrela após o final da acção de protesto

Ana Avoila adiantou que a recusa da polícia em permitir que os manifestantes pudessem descer essa rua levou a que alguns deles tentassem forçar a barreira, o que desencadeou a situação de confronto.

Dois dos dirigentes sindicais que participavam na iniciativa, um do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local e outro do Sindicato dos Professores do Norte, foram detidos e levados para a esquadra de Alcântara.

Cerca de 150 manifestantes decidiram manter-se no local até que os seus colegas sejam libertados.

Lusa / SOL