Este é um espaço onde poderei dar conta das minhas reflexões, alegrias, inquietações e também das minhas indignações. Deixo claro que não hipotequei a minha liberdade a nenhum partido político. Tal como escreveu o ilustre escritor Miguel Torga, meu comprovinciano, «Não posso ter outro partido senão o da liberdade»...
E se um desenhador português fosse escolhido para dar continuação às aventuras de Astérix e Obélix? Albert Uderzo, um dos criadores da série e seu actual desenhador e argumentista, tem 82 anos e, muito provavelmente, assinou a última aventura, saída há dias. Já disse publicamente que o herói lhe sobreviverá, para continuar a dar tabefes nos legionários de Júlio César durante muito tempo.
Ao passarem 50 anos sobre o aparecimento do herói nas páginas da revista francesa “Pilote”, a 29 de Outubro de 1959, um dos temas de discussão é sobre quem recairá a escolha de dar seguimento a Astérix. Nos meios da BD especula-se sobre quem terá a honra de pegar no testemunho da série. O PÚBLICO lançou o desafio a José Abrantes, um autor português de banda desenhada com um estilo que apresenta algumas similitudes com o de Uderzo, pedindo-lhe que se pusesse na pele de um hipotético continuador das aventuras dos gauleses irredutíveis. O resultado é esta prancha de uma hipotética aventura de Astérix na Lusitânia, feita pelo autor.
Saiu hoje em França mais um álbum de Titeuf, o 12.º desta banda desenhada, informou o jornal LE MONDE. Com uma tiragem anunciada de cerca de 2 milhões de exemplares, apresenta-se como a maior do ano em França e no mundo francófono. Recusadas inicialmente por vários editores, as aventuras de Titeuf tornaram-se mais tarde um sucesso, tendo vendido mais de 15 milhões de exemplares em todo o Mundo, numa trintena de línguas, ao longo dos dezasseis anos da sua existência.