segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Para que a indiferença não se instale

Este documento circula na Internet e pretende acordar-nos para uma triste realidade que tem atingido os docentes deste País. Se não acordarmos agora, depois pode ser demasiado tarde!…

Um dia disseram-me que iam despedir os professores provisórios. Não quis saber, não era comigo.

Mais tarde disseram-me que iam pôr 5000 professores de EVT no desemprego. Não quis saber, não era comigo.

Mais tarde disseram-me que iam pôr não sei quantos funcionários das escolas no desemprego. Não quis saber, não era comigo.

Depois soube que iam despedir os professores de EMRC. Não quis saber, não era comigo.

Depois soube que iam despedir todos os professores das artes. Não quis saber, não era comigo.

De seguida foram os professores de educação musical e educação física despedidos. Não quis saber, não era comigo.

Um dia disseram-me que iam acabar com as aulas de História e reduzir o Português, indicando-me a porta de saída. Senti-me mesmo mal e resolvi pedir ajuda aos colegas. Mas não tinha ninguém a quem pedir ajuda e lutar ao meu lado. Tinham sido despedidos debaixo da minha indiferença.

Parece-me que a situação da nossa classe está bem pior do que estava no tempo da D. Lurdes, anestesiados com as falinhas mansas da senhora que está como ministra apenas a colher material para escrever Uma Aventura no Ministério da Educação. Não sei o que vamos fazer, mas temos de fazer algo. Temos de começar a conversar e a lutar.

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